quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Pais Educadores, o que significa isto?

Não existe curso superior ou pós-graduação para pais. Não temos um referencial absoluto, numa linguagem física, um parâmetro único comportamental de um exemplo de pai ou mãe, contudo, sabemos o que pode prejudicar e muito a Educação de um jovem. Alguns dos exemplos que pretendo citar, não podem ser tomados como verdade absoluta, mas no tempo que tenho dirigindo uma escola pude perceber que as influências de tais atitudes trouxeram retornos nada agradáveis por parte dos alunos (filhos):
1) Já repararam que é muito fácil dizer para um filho que nossos dias de trabalho foram difíceis e cansativos, mas, nunca nos preocupamos em perguntar pelo dia deles? Talvez por nunca terem perguntado para nós em nossa época, hoje damos continuidade a tal comportamento!
2) Tem Pai que já está dizendo neste momento: perguntar o que? Ele só tem que estudar, aqui quem tem que se preocupar com tudo sou eu, bla bla bla ... o filho não tem necessidade de ser ouvido e ponto final.
3) O filho tem obrigação de dar respostas e respostas consideradas boas para este tipo de pai!
- Os professores já entregaram as provas???
- Já saiu o boletim???
- Que absurdo, como você explica isto???
- Faço de tudo por você e é assim que você retribui!!!
- Amanhã mesmo vou resolver este problema, vou à escola saber o que é que eles estão fazendo que você não aprende nada e só tira essas notas horríveis.

É nesse momento que alguém tem que ser responsabilizado pela ausência desse "pai" em ser PAI,... , e esse alguém é óbvio que é a ESCOLA, que não ensina, não educa, não toma uma providência, não tem professores competentes, não, não, não, ..., e olha, ..., eu faço tudo por ele, trabalho que nem um condenado e ele não dá valor ao dinheiro que GASTO com a escola, ..., em resumo: a escola também não é ouvida! Era de ser esperar, o filho também não conseguiu ser ouvido. O PAI TEM QUE SE SENTIR NA RAZÃO!

A idéia desse texto não é destruir e sim construir, somar, como começamos, não existe uma verdade absoluta mas ...

O jovem depende dessas duas referências para formar sua visão crítica do mundo. Por isso, elas precisam estar em sintonia.

Pais e Educadores

Se remarem no mesmo ritmo, em movimentos que se completam, vão propiciar ao aluno a estabilidade de que ele necessita para construir sua identidade e formar uma visão crítica do mundo, conquistando sua dependência.

Os pais estão no rumo certo quando...

1. Fazem uma boa escolha da escola, com base em critérios consistentes, e com isso se sentem seguros para confiar e apoiar as posições de professores e da direção.
2. Cumprem as regras estabelecidas pela escola – não estacionando em fila dupla na saída, por exemplo – e cuidam para que seus filhos façam o mesmo – não permitindo faltas injustificáveis.
3. Acompanham a vida escolar dos filhos e colaboram, por meio de conversas, atividades culturais, para enriquecer os conteúdos vistos em sala de aula.
4. Ao ouvir do filho uma reclamação, antes de dar razão à criança ou ao professor, procuram a escola para saber o que está acontecendo.
5. Dão chance ao filho para superar pelos próprios meios as dificuldades – sejam de aprendizado, sejam de relacionamento – controlando a ansiedade de resolver os problemas por eles, junto à escola.
6. Valorizam o contato com a escola e não se limitam a se comunicar com orientadores e professores por telefone ou por e-mail, mas comparecem às reuniões de pais e vão a escola, contribuindo com questionamentos e sugestões.

A escola está no rumo certo quando...

1. É coerente, nos procedimentos e nas atitudes cotidianas de acordo com a filosofia da escola
– e que os levou a eleger essa escola para seus filhos.
2. Reconhece o aluno como um integrante do processo educativo e lhe dá oportunidade para se manifestar em relação às regras de convivência na comunidade escolar.
3. Acolhe os pais agendando entrevistas extras, além das reuniões regulares, para discutir o desempenho dos alunos e orientar os encaminhamentos paralelos, se necessário.
4. Abre espaço para pais e alunos colocarem suas queixas e, se for o caso, reconhece e toma medidas corretivas em relação a falhas de avaliação, injustiças ou agressões sofridas pelos alunos por parte de professores e funcionários.
5. Integra os pais ao processo de formação, convidando-os a participar de atividades, o que propicia o estreitamento das relações família-escola.
6. Mantém professores e recursos pedagógicos atualizados, administrando com equilíbrio e bom senso a equação entre aplicações na melhoria do ensino e o custo desse investimento para os pais.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO DOIS EM UM, CUIDADO! BARATO QUE SAI CARO!

Sucesso para poucos e PROBLEMAS DOS MAIS DIVERSOS PARA A GRANDE MAIORIA DOS ALUNOS!

Turma de colégio e curso juntas só é bom para o bolso do diretor = muito R$$$$$$ , ganha o dobro e paga um turno só para equipe de professores, além de juntarem turmas de ensino fundamental com ensino médio dizendo ter o propósito de prepararem para um único concurso militar.
Como pode um aluno de nono ano estar vendo a mesma coisa que um outro de primeira, segunda ou terceira série do ensino médio? Vocês não acham que alguém está sendo lesado, ou mesmo prejudicado?
Com uma mesma equipe de professores, obriga o aluno de colégio a engolir conteúdos com uma velocidade desrespeitosa, quando deveria ser por opção do aluno, escolher fazer preparatório ou não, e não simplesmene estar numa mesma turma onde outros vão fazer provas antecipadas por conta de um concurso.
O pior de tudo é que os pais vão enxergar isso tardiamente, quando os danos já foram causados e se encontram quase que irreversíveis. Esse tipo de escola realmente ganha muito R$$$$$, o que garantem marketing cada vez mais expressivos, enganando cada vez mais pais, e assim por diante. É uma máquina de fazer R$$$$, sem se preocupar com os danos causados a grande maioria dos que estão ali apenas para fazer seus estudos regulares.
Isto sem falar que prendem o aluno fazendo recuperações em épocas que não permitem a transferência, deixam de dar o conteúdo da série real do aluno, pois o mesmo está estudando o conteúdo de um concurso militar e não aquele exigido para a série em questão.
São diversos os crimes pedagógicos cometidos, promovem e/ou retiram os alunos de turmas ditas "especiais", rotulando os demais como não especiais - por exclusão. Acredito mesmo é que esse tipo de pedagogia é que deveria ser chamada de PEDAGOGIA ESPECIAL no sentido médico da palavra e precisa de tratamento médico para curar essa mentira que já virou patologia e das piores, daquelas em que o doente não percebe e nega estar doente, oferecendo riscos à sociedade. Deveriam internar à força essa pedagogia pois "ELA" não tem idéia do quanto prejudica colocando em risco a aprendizagem de uma maioria de alunos que não vão fazer concurso!
E os Professores, como ficam nessa história? Sabemos que é notória a diferença entre os interesses pelo estudo de um aluno de curso e outro de colégio. Como fazer para administrar tal diferença. Como fazer com as atividades como feiras, passeios pedagógicos, atividades de campo com tal turma? Ah, esqueci, eles não têm tempo para isso, tem que estudar as mat mat mat mat pois o concurso está chegando!
_ Ei, professor, mas eu sou menina e não vou fazer este concurso, como é que eu fico?
_ Ei, professor, eu entrei aqui pois pensei que fosse um bom colégio, vi e li em diversas propagandas, e eu estou na primeira série junto com esses alunos que vão fazer um concurso que não tem nada comigo, como é que eu fico?
_ Ei, professor, eu estou numa turma especial de concurso militar mas eu quero fazer vestibular para turismo, como é que eu fico?
_ Ei, professor, trrrrriiimmm, toca o celular do aluno, logo os alunos de curso o distratam, e o professor o retira de sala por estar atrapalhando o andamento da matéria. Onde está o Educador para corrigir tal situação? O professor perdeu este "tempo", ou acelera o conteúdo, ou forma e informa os alunos tornando-os verdadeiros cidadãos, preparados não só para os concursos, mas para as diferentes situações em que vão enfrentar na vida.
Os danos são tão sérios que por vezes chegam a traumatizar o aluno, fazendo com que o mesmo crie bloqueios em relação à determinadas disciplinas por conta das doses exageradas de outras como mat 1, mat 2, mat 3, mat 4 ... pois o propósito desta turma é entupir o aluno de mat, mat, mat, mat, .... às custas dos conteúdos que deveriam ser ministrados na série de direito daquele aluno.
Alunos de nono ano tem que estudar conteúdo de nono ano, de primeira série o conteúdo de primeira série e assim por diante. O que fazer com conteúdos de primeira série que não são vistos em tal concurso militar e por isso são omitidos neste tipo de turma como: MCU, MCUV, LANÇAMENTO OBLÍQUO, CINEMÁTICA VETORIAL, GASES, TERMODINÂMICA, ..., ISTO SÓ EM FÍSICA, SISTEMAS LINEARES, PA, PG, FUNÇÕES, ...., ISTO SÓ EM MATEMÁTICA, E ASSIM VAI!
Como pode um aluno tendo estudado neste colégio pedir transferência para outro no ano seguinte se não viu o conteúdo das disciplinas de primeira série? Não falo só de Física e Matemática, pois essas disciplinas não oferecem prejuízos tão altos quanto aos das outras!
E o aluno de segunda ou mesmo terceira série que é convencido a fazer tal turma, somente para dar aprovação e marketing para tais colégios.
Esqueci, o importante é juntar tudo, para o pai pagar um pouco menos aparentemente, e dar muito lucro R$$$$$$ ao diretor da escola.
Se a escolha for esta, o caminho com certeza será este. Caso queiram conversar com Educadores e não marketeiros, procurem os profissionais como os do CAP - Centro de Apoio Pedagógico, ou de um COLÉGIO SIMILAR = SÉRIO, COMPROMETIDO COM EDUCAR ALÉM APROVAR SEUS ALUNOS NOS DIVERSOS CONCURSOS CIVIS E MILITARES, MAS RESPEITANDO O ALUNO ACIMA DE TUDO!
O NOME JÁ DIZ TUDO - CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO - NÃO É FRANQUIA! INSTITUIÇÃO DE ENSINO QUE CONQUISTOU SEU ESPAÇO DESENVOLVENDO UMA RELAÇÃO DE MUITO RESPEITO COM A EDUCAÇÃO.
www.colegiocursocap.com.br

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Matemática e Português, os grandes amigos da Física!

Veja só, o aluno não sabe quanto dá -1-(-1)/(-2) , se enrola todo para tentar chegar ao resultado e logo desiste. O pior não é isto! O pior é que ele está no ensino médio e acha: funcões, PA, PG, equações de primeiro e segundo grau,... extremamente difíceis. A Física, o aluno nem quer falar a respeito, ele não entende nada mesmo o que aquele "cara" fala!
Na verdade o aluno não sabe interpretar o que lê, quando tenta, logo parte para uma possível fórmula de Física, e é nesta hora que a matemática básica enrola completamente o aluno. Quando a Física começa a avançar um pouquinho (mais um pouquinho mesmo) e precisa de uma geometria básica também (ensino fundamental), o aluno também não sabe.
Enquanto isso ...
O Professor de Matemática de Ensino Médio, continua seu conteúdo com PA, PG, funções, Matrizes, Determinantes, ... , o Professor de Português aprofunda nos conhecimentos de Gramática, mas todos sofrem com o mesmo problema. Só que a cura deste problema que vem se arrastando por anos e anos está nas mãos destes profissionais, porém não depende somente deles. Sabemos que eles, no momento que estão lidando com estes alunos, têm um conteúdo programático a cumprir e por esta razão, tentam na "marra" ir curando (tapando alguns buracos) e muito mais conscientizando o aluno dos buracos que eles deixaram nos anos anteriores e da necessidade deles buscarem o conteúdo perdido.
Coitado do Professor de Física! O aluno não consegue entender o que lê, não consegue calcular nada, não percebe sua "doença acadêmica", e o Professor de Física, ou melhor, "aquele cara" que não tá com nada, que é um saco, não faz nem uma gracinha, fala sempre as mesmas coisas, do tipo: "vocês têm que estudar matemática e interpretação de texto, para poderem assim praticar os exercícios de física"; e ainda tem a fala secular de todo aluno "não sou só eu não mãe/pai, a turma toda não entende nada do que aquele cara fala!". Os pais (Graças a Deus que não são todos), nesta hora, esquecem que são adultos e incorporam "atitudes de alunos de outras gerações", até por que um dia também falaram as mesmas coisas, e que agora (também como seus pais) cobram que os filhos sejam diferentes.
Não vai mudar nada enquanto não nos conscientizarmos do quão importante é cada minuto acadêmico que o nosso filho vive dentro ou fora da escola. Mesmo cansados do trabalho, dos problemas, das contas, mas se não tomarmos uma atitude, os alunos vão passando pelas séries e os buracos vão crescendo, crescendo,... e vai ficando cada vez mais difícil resgatar ou até mesmo motivar este aluno a gostar de um determinado assunto, pois todos eles vão depender da interpretação de um texto e também de um raciocínio lógico.
O momento é dramático!
O Professor de Física já ensina um conteúdo completamente pré-histórico, o aluno vive num mundo séculos a frente de tudo que está vendo na escola, os buracos nas disciplinas básicas (português e matemática) ficam cada vez maiores, os valores vão se perdendo, o aluno/família passam a se preocupar com a nota e nunca com o conteúdo que está sendo ministrado na escola, ..., como fazer para ajudar este profissional?
Os assuntos abordados em cada série têm uma sequência, coerência, consistência, se existirem buracos, ficará impossível dar continuidade a vida acadêmica do aluno. Os professores se encontram cada vez mais sozinhos nessa batalha. Quando param para conversar e conscientizar o aluno, momento importante para o crescimento do aluno, podemos ter certeza que neste momento, este profissional estará dando um tiro no pé, pois o aluno vai justificar sua nota baixa e até mesmo o seu desinteresse pela matéria, dizendo para os pais, ou mesmo para escola, que não entende nada por que o professor fica conversando o tempo todo no lugar de ensinar.
Quando a escola toma a frente e coloca projetos para que se possa tratar essas "doenças acadêmicas", ou os alunos/pais não se interessam, ou quando raramente acontece de se interessarem, por qualquer motivo, faltam as aulas ou até mesmo desistem por alguma razão não acadêmica. Poucos são aqueles que reconhecem o problema e busca o tratamento e saem curados.
Coitado do Professor de Física.
Coitado dos Professores!

domingo, 18 de outubro de 2009

Terceiro Milênio!?!?!?!?

O que mudou até então?
Continuamos a ignorar uma série de descobertas científicas, já realizadas e comprovadas há mais de um século - a aura, por exemplo - geralmente associada aos espíritas e ainda denominada "aurea". O que constituem dois erros, pois tratasse de um assunto científico e não é relativo ao ouro, por isso não é áurea e sim aura.
As ciências que são praticadas nas escolas, quando atualizadas, param em fatos acontecidos há quase um século, ou seja os alunos conseguem detestar as disciplinas que estudam, mas nem sabem, que na verdade nada daquilo mais se estuda. Outras abordagens já substituiram as anteriores, ou mesmo já excluíram as anteriores, mas que eles mesmo assim têm que continuar a aprender desta forma. Será por isso que não conseguem ter motivação alguma para o estudo?
Ora, vivemos na era do iPod, do Terabite, do mundo microscópico, onde cada vez mais tudo cabe na metade da palma da mão. Mas daonde vem isso tudo, que ciência é essa que justificaria tantas diversões? Seria aquela que estudo com 3 ou 4 caixotinhos amarrados por cordas e presos a roldanas, algumas fixas e outras móveis ...
Sou Físico e sei da real necessidade de se começar por aí mas, acredito que esse deveria ser o menor tempo destinado, enquanto o maior tempo deveria se destinar a mostrar e mesmo motivar o estudo de uma física moderna que estaria sendo aplicada aos inventos com os quais estes jovens lidam no seu cotidiano - celulares, notebooks, orkut, blog, internet, câmeras, filmadoras, efeitos luminosos praticados nas casas de show, ...
O que fazer diante disso? Como o Educador e a Família deve reagir diante de tal situação?
Proibir o jovem de acesso a realidade em que vive como forma de castigo por tirar nota baixa na prova das questões dos caixotinhos?
Não seria isso fazer uma regressão espaço-temporal nas mentes dos nossos jovens, fazendo com que eles procurem entender algo com o qual não vão se quer visualizar no seu cotidiano e não permitir que aprendam, que seja pelo uso, a ciência da atualidade?